17 abril, 2012

PORTUGUÊS - Apresentação sobre a "Releitura da Semana de Arte Moderna" e o "Fim do Mundo"


A semana de Arte Moderna de 22 trouxe para o mundo uma nova forma de expressão artística, algo inovador pra época que quebrou conceitos antigos, e sacudiu as estruturas da arte até então voltada para o erudito. 



(Rafaela Pimenta, como “A Hippie do Mercado Modelo”. A personagem foi inspirada nos hippies que, mesmo em pouca quantidade, comparado as décadas de 70 e 80 ainda se mostram presente com suas ideologias em alguns pontos da cidade de Salvador. E Vinícius Meneses, como o músico do ambiente)
 A semana de 22 foi alvo de críticas e sofreu dos conservadores grande preconceito devido ao fato de usar uma expressão muito mais cotidiana “sem muita elegância” e foi da mesma forma que nos inspiramos para TRAZER ao ano de 2012, na escola Djalma Pessoa uma nova semana de Arte Moderna, em pleno século XXI.

A princípio pensamos muito de que forma traríamos a essência da Semana de 22 para o nosso contexto atual ligando tudo isso ao assunto do momento:  “O fim do mundo”.  Da mesma forma que ocorreu no passado, tentamos então trazer a arte pra o próximo do que vivemos realmente, para algo mais brasileiro, mais nosso. Pensamos então em representar tudo isso fazendo uma homenagem a Salvador, capital da Bahia que por natureza já é uma cidade artística.

(Maria Sarah Leiro, como Pintora Gringa. Sua personagem foi inspirada nos turistas que rodam a cidade de Salvador e suas peculiaridades.)
Nós mostramos que o povo na linguagem e no modo de viver já traz a arte em coisas sutis, como um bom exemplo disso são as personagens da peça, que eram comerciantes do Mercado Modelo (local onde as esculturas e artesanatos da Bahia, que é herança de europeus, indígenas e negros se faz presente).
(Ramon Borges, como “Cliente”. Personagem feito para dar sentido e mostrar mais um pouco do cotidiano do Mercado Modelo. Junto com Rosana Lima e Rebeca Ribeiro as vendedoras.)

A preocupação em tratar o fim do mundo juntamente com a arte nos levou a pesquisas que resultaram em falas de personagens, como teorias e como as pessoas realente encaram toda essa situação no dia-a-dia. Buscamos mostrar também, através de desenhos, pinturas e música a cidade e o suposto fim do mundo para os baianos soteropolitanos. 


Enfatizamos no trabalho a "Semana da Arte Moderna" juntamente com o "Fim do Mundo", e nesse trabalho citamos 4 obras: Literatura, Escultura, Música e Pintura, sendo que uma teria que ser feita por alguém do grupo. Segue então trechos sobre cada parte criada:


LITERATURA:





Sabemos que, a Literatura em si, é tida pela sociedade como a arte de escrever e é através dela que o ser humano obtém conhecimento sobre o mundo, sobre o que o rodeia e principalmente, sobre ele mesmo. Com isso, a Literatura também não deixa de ser um instrumento de comunicação.
Quando dividida em várias Escolas Literárias*, a Literatura sempre seguiu um “padrão” de escritas, onde em cada período das escolas, era utilizado um ciclo fechado de correntes de ideias. Entretanto, na chegada do século XX, surgiu o Modernismo. Esse movimento (conhecido pela Semana da Arte Moderna ou Semana de 22) não chegou a ser uma Escola Literária, pois diferenciava dos outros movimentos através da inovação e individualidade de suas obras.
Com isso, em nossa apresentação, fizemos uma releitura da Semana da Arte Moderna através de um programa de televisão, onde levamos vários aspectos, incluindo literatura. Foi lido o poema “Os sapos” de Manuel Bandeira (escritor modernista), que, foi apresentado durante a Semana da Arte Moderna e, por fugir dos padrões literários anteriores, foi vaiado. Escolhemos este poema por nele deixar claro a inovação dos autores modernistas, como podemos perceber na sétima estrofe:


“Clame a saparia 
Em críticas céticas:
Não há mais poesia, 
Mas há artes poéticas...”


ESCULTURA:


A equipe abordou a escultura de uma forma descontraída e atual, citaram um artista da nova geração (Vik Muniz), que faz suas obrar apartir de materiais peculiares, tais como; açúcar, chocolate, poeira, aluminio, plástico, papel e até catchup. Vik já teve seu trabalho exposto na abertura de uma novela da rede globo, o que o tornou muito popular nos últimos tempos. A equipe explicou que a escultura é a expressão das ideias em relevo total, mas que na arte moderna as formas podem não ser concretas, mas que isso não significa que não tenham significado, elas adiquirem vida em meio as formas abstratas.
O fim do mundo foi retratado na apresentação do grupo pelas entre-linhas. Acompanhada pelo humor e descontração, a questão foi lançada: Será mesmo verdade que o fim o mundo está próximo? Ou será só mais uma manchete de programas humoristicos sensacionalistas?

PINTURA:




As pinturas são abstratas e com imagens aleatórias, por exemplo, a intenção é que se eu ver um objeto ou uma imagem formada, outra pessoa possa ver e/ou imaginar outra coisa totalmente diferente.
Elas são baseadas nas pinturas da Semana de Arte Moderna que intenciona e ao mesmo tempo implica à liberdade em pensar, em imaginar, e principalmente em se inovar. Se modernizar sem depender de padrões alheios e antigos, criar algo único, original e livre, como aconteceu naquele evento.

MÚSICA:

Com o intuito de trazer a semana da arte moderna antiga para a atual sem deixar de lado o tema do fim do mundo, nosso grupo pensou em fazer uma peça no ano de 2013, ano pós-fim do mundo, para mostrar que esse fim a Deus pertence. Como na semana de arte moderna o que era novo e apresentado era rejeitado, como a nova forma de se apresentar a música, que no início foi rejeitado, pensamos em trazer a artista Maria Gadú, que no inicio da sua carreira foi rejeitada por sua opção sexual. Assim como tudo na semana de arte moderna era rejeitado, pensamos trazer mais noticias, como os alimentos transgênicos e as novas formas de pinturas, que foram rejeitados e depois de um tempo aceitos. Toda essa história se passou em museu, onde as esculturas voltavam ao tempo e mostravam para os alunos como aconteceu.

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